domingo, 15 de agosto de 2010

A Guyanuba e o novo tempo...

Eu já tinha conversado comigo mesmo e explicado ponto por ponto de porque eu queria tocar na Guyanuba.
Talvez a velha mania de insistir num erro... considerada por mim como persistência, e por outros como teimosia, e por outros como cabacice.
Mas mesmo assim o eu desintendido ainda não tinha entendido. Até que a hora chegou e levamos ao palco não só uma música... mas algo maior.

O Bodoque, projeto mais recente que eu tinha participado, com o Gabus e com o Lucas Ferrera, estava em palco, assim como boa parte dos arranjos montados ao longo de todo um ano que trabalhamos em cima de "Sou mesmo daqui".

E pedaço do Martín Fierro também... meu primeiro projeto, de onde brotamos.

O Guará foi ressucitado pra tocar Bombo-Leguero (?!?!)

E a marca do novo tempo veio com o Manuel (não o das condongas) e com o Lucas Nunes. Dois parceiros de primeira empreitada pra mim. Que chegaram, assumiram suas responsabilidades e fizeram valer o que aprenderam na estrada até esse ponto dela.

A música foi diferente. Mas não transgrediu nada. O tema da letra foi bastante particular, o que fez dela um tanto universal. A música ficou extremamente bem arranjada. Como disse... conseguiu a façanha de ser diferente dentro de um festival com uma linha já bem definida há muitos anos. Devo tudo ao Lucas. Deus te ilumine sempre mano véio.

A música não ganhou a fase regional.
Claro que não gostei...
Mas também é claro que entendi, e que parabenizo a Ariane e o Morales, junto com seus companheiros pelo trabalho e pelo prêmio.

Quem quer conferir como ficou, só ver...

http://www.youtube.com/watch?v=bRDf9LmhCvI

Por hora é isso.
Vamos pros próximos festivais e pras próximas apresentações.